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Manga

Manga

Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga (Recife, 26 de abril de 1937) é um ex-futebolista brasileiro. Manga foi, segundo a crítica especializada, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro. É o jogador brasileiro que tem o recorde de participação em edições na Copa Libertadores.Atualmente esta a prestar serviços de idolo(embaixador) em festas de consulados e tambem exerce a função de supervisor de treinadores de goleiros do Sport Club Internacional.

Logo no início de carreira, ainda nos juvenis do Sport, Haílton já demonstrava que era um excepcional goleiro, ao conquistar o título pernambucano de juniores de 1954, sem sofrer nenhum gol. Estreou na equipe principal do Sport em 1957, durante uma excursão à Europa. Oswaldo Baliza, goleiro titular, havia se contundido logo na primeira partida do time pernambucano em solo europeu, contra o Sporting Lisboa. O técnico Dante Bianchi resolveu então promover Manga, que ainda pertencia aos juniores do rubro-negro pernambucano.

Manga defendeu o gol do time principal do Sport por apenas dois anos, transferindo-se em 1959 para o Botafogo.

[editar] Carreira no Botafogo

Destacou-se no Botafogo na década de 1960, onde jogou durante dez anos, tendo disputado a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, como titular. Costumava dizer que em jogos contra o Flamengo, gastava adiantadamente o valor da premiação pela vitória sobre o rival, tamanha a certeza que o atleta tinha de um placar favorável à sua equipe.

O pernambucano Manga foi o maior goleiro da história do Botafogo. Veloz ao repor a bola e ágil debaixo das traves, fez muitos milagres pelo Glorioso. Na equipe de General Severiano, Levantou quatro Campeonatos Cariocas e três Torneio Rio-São Paulo. Manga adorava mexer com o brio do Flamengo clube contra o qual mais gostava de fechar o gol. Antes dos clássicos, costumava dizer que "o leite das crianças já estava garantido". O goleiro estreou pelo clube em julho de 1959, aos 22 anos de idade. Por seu estilo arrojado, teve as mãos deformadas devido a tanto trabalho. 8 anos mais tarde foi negociado com o Nacional do Uruguai acusado de ter se vendido a Castor de Andrade patrono do Bangu. No total foram 442 jogos defendendo a camisa alvinegra, sofrendo 394 gols.

[editar] Manga e a dupla Grenal

Destacou-se também no Sport Club Internacional em 1975 e 1976, sendo campeão brasileiro naqueles anos. Jogou no Nacional do Uruguai, sendo várias vezes campeão nacional e uma vez campeão da Taça Libertadores da América e uma vez Campeão Mundial de Clubes. Depois jogou no Operário-MS (1977), Coritiba (1978) e no Grêmio (1978 - 1979). No Equador, onde terminou a carreira, foi campeão nacional em 1981.

Além disso Manga era conhecido por agarrar muitos penaltis que decidiam títulos importantes

Os colorados não esquecem sua magnífica defesa formada por Manga, Cláudio, Figueroa, Hermínio[desambiguação necessária] e Vacaria. Os gremistas têm saudade da sólida retaguarda com Manga, Eurico[desambiguação necessária], Ancheta, Vantuir e Dirceu[desambiguação necessária]. Pela primeira vez em muitos anos, puderam os tradicionais rivais do futebol gaúcho declinar a escalação de seu time dando o nome de um mesmo jogador.

É que havia um acordo tácito entre a dupla Grenal de que um clube não contrataria um jogador que tivesse jogado no rival. Este acordo foi quebrado, acusam os colorados, quando o Grêmio contratou Manga. O Grêmio se defende, alegando que a proibição era adquirir o passe de um jogador diretamente do Internacional. Como, na ocasião, Manga jogava pelo Coritiba, o acordo tácito não teria sido quebrado. O certo é que, a partir daí, vários jogadores passaram do Inter para o Grêmio e vice-versa. Um caso recente é o de Tinga, que depois de várias temporadas no Grêmio, passou a vestir a camisa colorada.