Poemas de Futebol
Amor por futebol odio por querras
Se todas as batalhas dos homens se dessem apenas nos campos de futebol, quão belas seriam as guerras.
Faz da tua vida , um jogo de futebol
Chuta as tristesas,
Finta as dificuldades,
Marca 1000 golos de alegria...
ESTAREI NA BANCADA A TORCER POR TI !
Faz da tua vida , um jogo de futebol :
PELADA DO AMOR
HOJE A PELADA É BOA
HOJE EU VOU JOGAR COM ELA
VOU ENFIAR MEU CANHÃO
NO MEIO DAS PERNAS DELA...
ESSA PARTIDA EU NÃO VOU PERDER
NESSA PARTIDA EU VOU ARREPIAR
VOU ENTRAR DURO VOU CHEGAR RASGANDO
VOU DE CABEÇA E FAÇO A BOLA ENTRAR
SE ELA PENSA EM ME ENGANAR
NA FINTA DELA EU NÃO VOU CAIR
NESSA PARTIDA EU VOU PENETRAR
SÓ EU E ELA VAMOS SACUDIR
HOJE A PELADA É BOA
HOJE EU VOU JOGAR COM ELA
VOU ENFIAR O CANHÃO
NO MEIO DAS PERNAS DELA...
CARTÃO VERMELHO NÃO VOU RECEBER
PRA CIMA DELA EU VOU APELAR
SE ELA FIZER TUDO PRA ME VENCER
EU ENTRO DURO E FAÇO ELA CANSAR
SE EU ENTRAR FIRME E ELA RECLAMAR
E A RETRANCA FOR BOA DEMAIS
VOU POR MEU ATACANTE PELO MEIO
SE FOR PRECISO EU VOU ENTRAR POR TRÁZ
HOJE A PELADA É BOA
HOJE EU VOU JOGAR COM ELA
VOU ENFIAR O CANHÃO
NO MEIO DAS PERNAS DELA...
Adeus fenômeno
Hoje vou escrever
Com dor no coração.
Pois vou escrever
Sobre o adeus de um ídolo de nossa nação.
Ronaldo foi, não só um jogador fenomenal,
Como também uma pessoa muito especial.
Conquistava fãs com seu carisma
E emocionava várias torcidas,
Não importando a cor da camisa.
No cruzeiro, mostrou o despertar de sua genialidade,
Em 94, já participava de uma copa, aos 17 anos de idade.
No PSV, a Europa conhecia seu poder
No barça, o apelido de fenômeno ele veio a ter.
Em 96, foi o melhor do mundo,
Em 97, repetiu o feito, se glorificando em todo mundo.
Mas no dia 12 de abril
Do ano 2000,
Seu joelho estourou,
E o fenômeno caiu no chão e chorou.
Mas com ele todos choraram
E muitos não acreditaram
Na sua recuperação.
Mas com muita força de vontade,
Mostrou sua capacidade
De não desistir
E em frente seguir.
Em 2002 veio a consagração:
Ronaldo dá a volta por cima sendo campeão.
Além de ser o artilheiro do mundial,
Foi também melhor do mundo
Provando ser realmente fenomenal.
Fez parte dos galácticos do real,
Ganhando o campeonato espanhol
E sendo o artilheiro principal.
Mas o real acabou afundando
E a barriga de Ronaldo acabou inchando.
No Milan, o que seria uma volta mágica,
Acabou sendo uma passagem trágica:
O joelho acabou com a curta carreira no clube italiano
Mas nada apaga a história belíssima no futebol,
E hoje, além da saudade que vai deixar,
Temos que agradecer as alegrias que ele veio a nos dar.
VALEU FENÔMENO!
O futebol brasileiro evocado da Europa
A bola não é a inimiga
como o touro, numa corrida;
e, embora seja um utensílio
caseiro e que se usa sem risco,
não é o utensílio impessoal,
sempre manso, de gesto usual:
é um utensílio semivivo,
de reações próprias como bicho
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcias de mão.
De um jogador brasileiro a um técnico espanhol
Não é a bola alguma carta
que se leva de casa em casa:
é antes telegrama que vai
de onde o atiram ao onde cai.
Parado, o brasileiro a faz
ir onde há-de, sem leva e traz;
com aritméticas de circo
ele a faz ir onde é preciso;
em telegrama, que é sem tempo
ele a faz ir ao mais extremo.
Não corre: ele sabe que a bola,
Telegrama, mais que corre voa.